Campo grande News
Daqui a uma semana, em 5 de novembro, a pesca estará proibida em todos os rios de Mato Grosso do Sul. É o dia em que começa a piracema, o período reservado todos os anos para a reprodução dos peixes. "O período de defeso é fundamental para garantir a perpetuação das espécies e a sustentabilidade dos estoques pesqueiros. Precisamos da colaboração de todos, não apenas dos pescadores, mas também dos estabelecimentos comerciais, para que cumpram a legislação e preservem o patrimônio natural", pede André Borges, diretor-presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). No Estado, a medida vai até 28 de fevereiro de 2025. Ela serve para proteger especialmente espécies nativas como o pacu, pintado, cachara, curimba e dourado. Ribeirinhos, profissionais e análise - Exceção vale apenas para ribeirinhos e comunidades tradicionais. Esses pescadores poderão capturar para consumo próprio até três quilos ou um exemplar de peixe por dia, desde que dentro das medidas permitidas. A comercialização é proibida. Pescadores profissionais que dependem da pesca como fonte principal de renda terão que solicitar o seguro-defeso, benefício federal depositado durante a piracema. Segundo o Imasul, equipes técnicas vão aproveitar a restrição à pesca para monitorar os cardumes e realizar análises da preservação das espécies. Serão feitas medições e pesagens dos peixes, além de acompanhamento das fases reprodutivas. Punição - Pescadores e comerciantes que desrespeitarem podem ser presos em flagrante e encaminhamento à Delegacia de Polícia Civil mais próxima. As penalidades incluem detenção de um a três anos e multas entre R$ 700 e R$ 100 mil, somadas ao pagamento de R$ 20 por cada quilo de pescado ilegal. Em casos de infração, equipamentos como barcos, motores e veículos serão confiscados. Confira orientações na cartilha divulgada pela PMA (Polícia Militar Ambiental): Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .