Para que fossem escolhidos, eles concorreram com 200 estudantes de todo o país. O projeto Sala de Aula Invertida foi lançado em 2018, com metodologia de aprendizagem de matemática baseada em desafios.
O trabalho é desenvolvido de forma integral com alunos que aprenderam a disciplina de um modo diferente. Eles passam por treinamento de resolução de desafios complexos de matemática e aprimoram suas habilidades de raciocínio lógico.Os alunos do projeto têm apresentado talento para a disciplina e a unidade já tem mais de 200 medalhas conquistadas. O colégio é reconhecido pelo alto rendimento e desempenho dos estudantes em competições nacionais e internacionais de matemática. Nos anos de 2019 e 2022, eles trouxeram da China medalhas de bronze e ouro.
Sopro de esperança
Para o professor Fernando Rocha, idealizador e diretor do projeto, "a transformação de jovens vindos das camadas mais pobres da população em feras de matemática é um sopro de esperança".
Os quatro alunos têm se dedicado aos estudos e treinamentos para a competição, com apoio e orientação de seus professores e da equipe técnica responsável pela preparação para a olimpíada.
A adolescente Gabriela Tavares, de 15 anos, aluna da 1ª série do Ensino Médio está ansiosa para o embarque. "É inovador. Eu nunca imaginei que estaria na Olimpíada Internacional de Matemática. As expectativas são as melhores e muito altas. Queremos trazer o ouro para o Brasi!", disse. Gabriela sonha em ser engenheira civil.
Agência Brasil