Banner Propaga News

Ministério Público abre investigação sobre lama que Rio Verde despeja no Prata

A lama que o Rio Verde despeja no Prata, em Jardim, será investigada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) em um inquérito exclusivo.

Por Propaga News em 21/10/2024 às 12:26:16

A lama que o Rio Verde despeja no Prata, em Jardim, será investigada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) em um inquérito exclusivo. A decisão foi tomada na última sexta-feira (dia 18) pelo promotor Allan Carlos Cobacho do Prado. "Para melhor apuração dos fatos, requer a instauração de novo inquérito civil tendo como objeto apurar as causas do turvamento e sujividade das águas do Rio da Prata após o desemboque do seu afluente Rio Verde", informa o promotor. Até então, os relatórios sobre os danos ambientais estavam dentro de inquérito do MPMS sobre turvamento e seca do Rio da Prata. Agora, serão dois procedimentos: um exclusivo sobre a interrupção do fluxo hídrico em parte do Rio da Prata e o segundo para averiguar "turvamento e lameamento das águas do Rio da Prata após o desemboque do seu afluente Rio Verde". Notícia por "sujar" o Prata, famoso corpo hídrico que atrai turistas para Bonito e Jardim, o Rio Verde sofre com desmatamento e assoreamento. Os dois rios se juntam no município de Jardim, mas num ponto distante dos atrativos turísticos do Prata, afamado pelas águas cristalinas. Quando a lama veio em localidades turísticas, como em 2018, houve forte reação, diante do grave dano ambiental. Mas o rio vermelho, que segue correndo do Verde para o Prata se tornou um problema crônico. "Realmente, o Rio Verde tem um problema grave de mata ciliar, mau uso do solo, assoreamento, processos erosivos. É importante que a gente tenha um olhar para o Rio Verde, que impacta diretamente o Rio da Prata e o Rio Miranda. Alguma coisa precisa ser feita de forma emergencial porque esses danos são muito graves para a bacia do Rio Miranda", explicou o biólogo Sérgio Barreto, do IHP (Instituto Homem Pantaneiro). Os sedimentos que vêm pelo Verde deságuam no Prata e são carregados para o Miranda, rio que enfrenta acelerado processo de assoreamento. Todos estão na região hidrográfica do Paraguai. Sem uso turístico, longe dos olhos das pessoas, o Verde demorou a ter os passivos ambientais identificados. Na última quinta-feira (dia 17), a reportagem questionou o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) sobre fiscalização a danos ambientais no Rio Verde e aplicação de multas, mas não recebeu resposta até a publicação da matéria. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

Fonte: Campo grande News

Comunicar erro

Comentários

Galopera